segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

24 horas em São Thomé das Letras

No último fim de semana, depois de muitas tentativas frustradas em 2015, tive a oportunidade de conhecer São Thomé das Letras. Fui a um casamento em Varginha na sexta-feira, e aproveitei a proximidade para esticar para STL no fim de semana. Cheguei no final da tarde de sábado, com duas amigas. Tínhamos levado barraca e tralha pra acampar, porém estávamos cansadas da viagem, correria, casamento e acabamos optando por ficar em pousada mesmo. Ficamos na Dona Glória, simples mas limpa e arrumada, por R$50/pessoa, sem café da manhã. Havia alternativas mais baratas, mas foi o lugar que curtimos e escolhemos. Mochilas no quarto, hora de conhecer a cidade. Andamos pelas ruas do centro até comecar a chover. Entramos no Empório para esperar parar a chuva, pedi uma panqueca e uma água sem gás (R$18) e ficamos um tempo por lá. Andamos mais um pouco pelo centro e entramos em várias lojinhas de artesanato. Umas 20h, fomos para a pousada descansar para tentar sair à noite.

Minhas amigas caíram no sono mesmo, e cerca de 22h eu saí da pousada sozinha, com destino ao Bar do Dois, recomendadíssimo por uma amiga que conhece bem São Thomé. Já perto do local, senti que as ruas estavam um pouco escuras, menos movimentadas, e não me senti segura (apesar de a criminalidade em STL ser próxima de zero, não gosto da ideia de ser uma mulher andando sozinha em alguns lugares mais escuros). Comecei a voltar em direcão ao centro e encontrei dois rapazes que pareciam gente boa. Resolvi abordá-los, perguntar se estavam indo para a Pirâmide, e pedi para acompanhá-los. Mineiros, André e Augusto realmente eram gente boa, e acabaram me adotando. Caminhamos até o Cruzeiro, encontramos o Bar do Dois fechado, e ficamos no Cruzeiro bebendo e tomando vento por alguns minutos. Descemos quando bateu fome (e sede!). Sentamos em um boteco ao lado do Caverna Pub (que estava com um som bem maneiro!), onde o latão de Brahma custava R$5, e esperamos pelo primo do Augusto, com a namorada. Time completo, bebemos e conversamos até quase uma hora da manhã. Eles decidiram voltar ao Cruzeiro, mas eu preferi não ir dessa vez (já queria ir pra minha cama). Trocamos telefones e cada um seguiu seu caminho. Parei no Alcazar Rock Bar para uma última cerveja (Heineken, 600ml, R$11). Ambiente bacana, porém achei os precos das comidas altos.

No domingo, acordamos cedo, tomamos café na padaria Escadão e fomos conhecer o Vale das Borboletas. Há duas cachoeiras, a Cachoeira das Borboletas e a São Thomé. Escolhemos a das Borboletas para passar a manhã. Apesar de curta, a trilha era escorregadia. A água estava menos gelada do que esperávamos, então nadamos e aproveitamos bastante. Também aproveitei a oportunidade para limpar e energizar em água corrente a Pedra da Lua que eu havia comprado na véspera.
Na saída, decidimos esticar até a Ladeira do Amendoim, famosa por fazer com que os carros subam a ladeira desligados. Ficamos bons minutos brincando com o fenômeno, fotografando, filmando e conversando com outros turistas.

Retornamos à cidade para fazer checkout, colocamos as coisas no carro e fomos andar a pé. Passamos pelos principais pontos turísticos da cidade, parando por alguns minutos em cada um deles para ver o que ofereciam: Gruta de São Thomé (entre na ruazinha após a delegacia, à direita, para chegar ao acesso que sobe na Gruta. Chega-se à altura das torres da Igreja Matriz, e a vista da cidade de cima é bem legal!), Cruzeiro (atrás do Cruzeiro, próximo à lata de lixo, há uma vista linda também!), Pirâmide (uma pena não termos ido no pôr-do-sol, mas o clima não colaborou mesmo!) e Pedra da Bruxa (que eu olhei, olhei e desisti de subir). Não esticamos até o Mirante, que fica próximo à Pedra da Bruxa. Cada um desses lugares proporciona uma vista bacana da cidade e dos arredores, com seus mares de morro.

Resolvemos fazer uma pausa para comer um pastel na Rosa de Saron (R$5) e tomar um acaí (R$5 pelo de 300ml, adicionais como banana, granola, leite ninho etc a R$1 cada). Voltou a chover. Entrei em uma última loja de artesanato para fazer umas comprinhas. Seguimos rumo à Cachoeira Véu de Noiva, mas chegamos lá com a chuva apertando e preferimos só fotografar, sem nadar. De lá, já desanimadas com a chuva, e precisando recarregar as energias gastas no fim de semana, seguimos o rumo de casa. Fizemos uma última parada na Ladeira do Amendoim, já que fica no caminho de São Thomé das Letras a Três Coracões e nós pegaríamos a Fernão Dias. Saímos da Ladeira às 16h30 com destino a Campinas, onde chegamos às 20h30.

Realmente recomendo ir com mais tempo para São Thomé, a cidade é sensacional, tem uma energia muito positiva e tem muitas coisas para se fazer (só de cachoeira são 30 na cidade!). Porém, dá para aproveitar muito bem mesmo que seja só um final de semana. Ir de carro facilita bastante a ida às cachoeiras, que não são tão próximas do centro. Dizem que é fácil conseguir caronas por lá, mas não tive essa experiência (por ter ido de carro, já com 3 pessoas, e carro lotado, então não tínhamos como oferecer carona também).

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