segunda-feira, 6 de novembro de 2017

De volta a Sao Thome das Letras


No feriado de finados, retornei a São Thomé das Letras com dois amigos, agora com um pouco mais de tempo para curtir a cidade. Cheguei na madrugada de quarta para quinta-feira e fui direto ao Hostel República São Thomé das Letras (R$45/pessoa, sem café da manhã, em quarto com duas beliches). Tivemos a impressão de estar na casa de amigos: o Pedro e a Priscila nos receberam e trataram super bem, deram várias dicas e tivemos conversas ótimas. A casa é super bem localizada, pertinho tanto do centro da cidade quanto da pirâmide e do cruzeiro.

Na quinta-feira, fomos às cachoeiras Véu da Noiva e Paraíso, que são super próximas uma da outra. Depois, fomos para a Cachoeira Antares.
Voltamos à cidade no final da tarde e fomos à Pirâmide apreciar o pôr-do-sol. Na escadaria, encontramos Pedro e Priscila, pedimos por indicações de restaurante e eles nos recomendaram o Alquimista. Após o pôr-do-sol, fomos jantar. Comemos a tradicional pizza na pedra, estava deliciosa. Há quatro estabelecimentos da rede na cidade, mas são da mesma família. Adotamos o restaurante como oficial e fizemos todas as grandes refeições por lá! Ficamos andando pela cidade e paramos por mais tempo no Eskina Beer, estava tendo música ao vivo e estava muito boa!

Na sexta-feira, perdemos algumas horas para arrumar um probleminha de injeção no meu carro, mas por sorte consegui resolver em São Thomé das Letras mesmo - estava considerando ir a Três Corações procurar uma concessionária. Conhecemos a Cervejaria Quântica. O Tiago nos recepcionou, explicou suas produções, foi muito interessante. Provei a Weiss, a APA e a Dry Stout deles, e são todas muito boas! As long necks custam R$8 e as de 600 ml custam R$15. Para levar, cada cerveja sai por R$2 a mais por causa da garrafa. Conhecemos também o Markim Mandala, que estava na cervejaria e pegou conosco uma carona de volta para a cidade, não sem antes nos contar um pouquinho de seu trabalho (fantástico!) com mandalas e de suas viagens Brasil afora. Agora, ele está a caminho de Manaus, devendo retornar em um ano para STL.
À tarde, fomos à Cachoeira do Flávio. Não gostamos: estava muito lotada de gente, praticamente sem espaço para sentar na prainha, água apenas até o joelho, e queda d'água pequena. Tentamos ir na Eubiose, ali do lado, mas desistimos ao ver vários ônibus estacionados próximos à cachoeira e ao sabermos da taxa de R$5 - o valor é pequeno, mas não compensava por estar lotada.

Decidimos ir na Shangri-lá, porém todas as pessoas para quem perguntamos disseram que seria necessário guia para ir. Acabei descobrindo um post do blog 'Cocô no Mato' com as instruções e decidimos ir por conta própria. Não foi tão fácil chegar, mas valeu a pena o esforço. Fomos recompensados com uma cachoeira linda e quase vazia! Havia poucos grupos de 3-4 pessoas e alguns casais, porém muito bem espalhados ao longo de 1 km de corredeiras e poços. Curtimos o visual e a tranquilidade por várias horas antes de voltarmos à cidade.
Chegando ao centro, fomos nos arrumar e jantar no Alquimista - dessa vez pedimos pasta, e estava ótima! Os pratos são também muito bem servidos! (Penne quatro queijos + Coca Cola 350 ml = R$24.20) Depois, encontramos com uma catalã com quem eu havia conversado no Facebook - Clara - que foi até o nosso hostel para irmos juntos à Cachoeira da Lua. Em noites de lua cheia, como sábado, a lua reflete na água. Ficamos quase duas horas por lá, porém, estávamos com frio e cansados e decidimos não esperar o fenômeno (que aconteceria em torno de 1h da manhã). Voltamos para a cidade, passamos por alguns bares e finalmente entramos no famoso Bar do Dois, onde curtimos o som de um grupo de reggae de Americana/SP. Uma Heineken long neck no Bar do Dois custa R$8.

No sábado, o nosso destino foi o distrito de Sobradinho. A primeira parada foi na Gruta de Sobradinho. Pagamos R$20 (R$15 da entrada, guia, e capacete/lanterna - obrigatórios - e R$5 para alugar a bota, o que eu super recomendo) e aguardamos um pouco para a visita guiada. O percurso dentro da caverna dura de 15 a 20 minutos apenas, mas é bastante interessante. Passamos por um saguão em que há breu total (o olho não se acostuma com a escuridão), e no trecho final, anda-se com água na altura do joelho. Saindo da gruta, fomos ao Poço Encantado. Não é muito grande, mas o lugar é bastante agradável, tem uma cascata maravilhosa e um poço bem fundo. Ficamos por bastante tempo ali antes de irmos conhecer o Poço das Esmeraldas.
O Poço das Esmeraldas nos decepcionou um pouco: há uma taxa de R$10 por pessoa para entrar (revertidos em consumação - uma Coca Cola em lata custa R$5, uma garrafa de água de 500 ml custa R$3). O local é uma pedreira, e tem alguns poços e braços de água. Esperávamos um verde mais claro, mas quase sempre o tom era verde musgo. Paramos em um pocinho de água mais clara, que foi onde achamos mais bonito, e nadamos um pouco por lá. Devido à mineração, a densidade da água é muito alta, facilitando a flutuação.
De volta ao centro, fomos nos arrumar, encontramos a Clara novamente e fomos juntos ao Alquimista. Clara e eu comemos pizza, Rafael e Daniele comeram sanduíches. Minha parte (dois pedaços avulsos de pizza, uma lata de Coca Cola e uma palha suíça de sobremesa) ficou em R$22. Todos ficaram bastante satisfeitos, e então fomos caminhar pela cidade e dar uma passada nos bares.

No nosso último dia, domingo, planejamos um dia mais light. Fomos pela manhã à Cachoeira Vale das Borboletas. Infelizmente estava bastante lotada, aparentemente havia uma excursão ali (algumas pessoas estavam com camisetas de guias de uma agência de São Paulo), mas deu para aproveitar. O nível da água estava bem mais baixo do que em minha primeira visita, em dezembro/2015. Saindo de lá, levei o pessoal à Ladeira do Amendoim, onde nos divertimos por vários minutos vendo o carro subir a ladeira estando desligado.
De volta ao hostel, nós nos arrumamos, saímos para almoçar (no Alquimista! Pedi um penne ao pomodoro e uma lata de Coca Cola, gastei R$24.20) e para comprar algumas lembrancinhas na primeira lojinha da galeria Picapedra, acho que chama Sumé Artesanato. Comprei alguns incensos (um por R$4, três por R$10) e também um 'kit pizza' para meus pais por R$30, vem a pedra para assar, um apoio para colocar a pedra na mesa, e um pegador.

Considerando a ida de Campinas a STL, todos os passeios pela cidade, e um pequeno desvio que tive que fazer até Carmo da Cachoeira/MG antes de retornar a Campinas, rodei por um total de 981.7 km, o que resultou em um gasto de R$334.91 de gasolina + R$45.60 de pedágio (R$22.80 por trecho).