segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Planejando as férias

Minha vida, especialmente como viajante, divide-se em pré-CS e pós-CS. Depois de ter começado a frequentar os encontros do Couch Surfing de Campinas, há um ano, comecei a viajar mais e planejar menos. Durante 2013, viajei pelo menos uma vez por mês. Combinei de última hora a maior parte das viagens - muitas delas apenas com desconhecidos. Foi na mesa do bar que surgiram as minhas ideias de viagens e que se concretizaram muitas delas, como meu primeiro mochilão (pela Irlanda e Irlanda do Norte, em março de 2013).



Este ano eu estava planejando mochilar pela América do Sul, mas estava receosa de ir desacompanhada. Além disso, estava difícil encontrar passagens que valessem a pena, apesar da antecedência de quase dois meses. Foi assim que, novamente no encontro do CS, apareceu a minha viagem dos sonhos: passagens baratas para a Espanha, somadas ao fato de que duas amigas estão morando lá (em diferentes regiões do país). Dois dias após saber o preço das passagens, eu as comprei e marquei minhas férias. Só faltava decidir todo o resto, mas pelo menos estava tudo certo na empresa e eu tinha as passagens em mãos. Comprei com o cartão de crédito do papai, por ser Visa - e ter direito, gratuitamente, ao seguro de vida exigido pelo tratado Schengen. Mas como eu sou uma mocinha crescida, trabalhadora e responsável, vou reembolsá-lo...

A próxima providência foi secar o euro por duas semanas. Quando finalmente ficou baixo (não tanto como eu esperava, mas com a melhor cotação que eu conseguiria), comprei um certo valor em cash. Este ano eu não me preocupei com os cartões pré-pagos da Visa e Amex, pois os impostos não ficariam diferentes se eu gastasse tudo no débito ou crédito. Garanti algum dinheiro em espécie e vou viajar com meus cartões habituais.

Ao comprar as passagens, fiz uma lista de cidades que eu gostaria de visitar, mas que certamente não caberiam em apenas três semanas. Estou refinando a lista até agora (falta exatamente um mês para a minha viagem!), já eliminei cinco cidades (Ibiza, Palma de Mallorca, Santiago de Compostela, La Coruña e Salamanca), e acredito que ainda precise cortar mais algumas. Meu roteiro será pelo leste da Espanha, de norte a sul, porém sem incluir as ilhas. Um dia, daqui a muito tempo, eu marco uma viagem somente pelas Ilhas Baleares. Outro dia, talvez demore menos tempo, eu faço o oeste da Espanha, juntamente com Portugal. Não gosto da ideia de deixar tanta coisa pra trás, mas gosto do sabor antecipado de que terei que voltar à Espanha...


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Chaparrita - Ogre Beer

Hoje falarei da última cerveja do Beer Pack de Fevereiro que eu tomei, a Chaparrita. Produzida pela paranaense Ogre Beer, é uma Witbier bastante picante. Seu slogan, no mais perfeito portunhol (que acompanha todos os textos da garrafa): "Para los Ogros, até la cerveja Gelada tem que ser Caliente".

Nada deixa a desejar: é uma deliciosa witbier de trigo, bem encorpada, e com um after bastante caliente: estou com a boca amortecida após beber os 600 ml de sua garrafa. Seu teor alcoólico é de 4,7%. Ainda bem, pois, sendo mais forte, seu melhor uso seria como combustível de foguete.

Eu nunca havia experimentado uma cerveja picante. A primeira impressão foi excelente, assim como a primeira garrafa inteirinha. A embalagem dá também algumas dicas de harmonização ("ceviche, peixes blancos, cozinha mexicana ou con noches e companhias calientes").
Recomendo para: quem gosta de sabores apimentados.
Não recomendo para: quem tem preferência por cervejas mais adocicadas, ou mesmo as de trigo convencionais.
Quer saber mais? https://www.facebook.com/pages/Ogre-Beer/

Chaparrita Ogre Beer


Minha avaliação: 9.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Beer Pack Fevereiro

Recebi ontem o Beer Pack Fevereiro, do Clube do Malte. Como acabei de me cadastrar no programa, foi o primeiro kit que eu recebi. Tendo recebido três cervejas belgas, uma brasileira, um queijo, um copo e duas revistas, fiquei bastante satisfeita com o conteúdo.


Decidi começar pela Celis White, witbier belga que eu nunca tinha provado ou ouvido falar. Excelente escolha para o verão, pois é muito refrescante, lembrando a Hoegaarden.  Porém, é mais forte e marcante. É uma cerveja ligeiramente frutada e doce, porém com um after azedo. Seu teor alcoólico é de apenas 5%.
Recomendo para: quem gosta de experimentar novidades, apreciadores da Hoegaarden.
Não recomendo para: quem está acostumado a só tomar Pilsen, quem gosta de cervejas com menos presença.


Minha avaliação: 8.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Três dias na região dos Canyons

Chegamos a Cambará do Sul na madrugada de sábado para domingo. No domingo, acordamos não muito cedo, fizemos checkout da pousada em que estávamos (a ideia era acampar!) e fomos procurar um camping. Fomos direto para a Fazenda Pindorama, que havíamos visto pela Internet e gostado da localização, preço e instalações. Montamos as barracas, arrumamos nossas coisas e saímos em direção ao primeiro canyon da temporada, o Fortaleza.

Chegamos ao Parque Nacional da Serra Geral, fizemos o cadastro e pagamento do carro e entramos. Logo no começo do percurso, encontramos a primeira maravilha. Ali, no meio do caminho, sem qualquer identificação do que seria. Surge, pois, a primeira pérola:
"Se isso que não é nada é isso, imagine o que é alguma coisa." (BUCCI, A., 2013)
Canyon Fortaleza (Cambará do Sul, RS)
Canyon Fortaleza (Cambará do Sul, RS)
Ainda no Canyon Fortaleza, visitamos a Cachoeira do Tigre Preto e a Pedra do Segredo:

Cachoeira do Tigre Preto (Cambará do Sul, RS)
Pedra do Segredo (Cambará do Sul, RS)
Após passearmos pela borda do Canyon (muito bem sinalizada e segura, por sinal) e tirarmos muitas fotos, hora de deixar o Parque Nacional. Voltamos para o camping, conversamos com as senhoras que o administram e perguntamos se havia alguma cachoeira não muito longe e que ainda pudéssemos aproveitar naquele fim de tarde (já passavam das 18h quando voltamos ao camping). O resultado foi este:
Cachoeira dos Venâncio (Cambará do Sul/Jaquirana, RS)
Cachoeira dos Venâncio (Cambará do Sul/Jaquirana, RS)

Para terminar bem o dia, uma bela vista do Sol se pondo e uma deliciosa pizza com cerveja na aconchegante Cantina Menegolla:

Caminho entre Jaquirana e Cambará do Sul, RS
Cantina Menegolla (Cambará do Sul, RS)
De domingo para segunda, muita chuva à noite, provando, mais uma vez, a qualidade das barracas da Nautika e da Trilhas e Rumos. Acordei mais de uma vez com medo do barulho da água, apalpei o colchonete e o chão e constatei que estava tudo em ordem. Apesar do barulho e dos sustos, dormi bem a maior parte da noite. Na segunda-feira, eu tive que trabalhar. Minhas amigas saíram para explorar o Canyon Itaimbezinho, mas não puderam, devido ao mau tempo. Eu trabalhei durante a manhã na barraca mesmo, e à tarde em um salão de jogos e recreação que estava sem uso. Agradeço imensamente ao 3G da Vivo pela graça alcançada:

Escritório Cinco Estrelas da VB

Às 18h, estando liberada, saí sozinha da Fazenda Pindorama para dar umas voltas. Fui até o Portal de Cambará do Sul, até a Praça da Matriz (onde se encontra a Árvore de Cambará do Sul) e uma linda decoração natalina, naquela época, e parei para tomar um café da tarde no afamado Sendero. No caminho, ainda fiz uma pausa para fotografar o maravilhoso Sol que ia embora.

 


O Sendero é um lugar tão legal que merece um parágrafo à parte: ambiente muito bacana, decoração interesssante, garçons e chefs super simpáticos, pratos e drinks diferentes para todas as horas do dia, e com um diferencial muito legal que é ter milhões de livros à disposição dos clientes, para consulta e leitura gratuitas. O Sendero vale tanto a pena que voltei lá, poucas horas após meu café, para jantar com as minhas amigas.

Sendero: simplesmente sensacional.

Na terça-feira, dia trinta e um de dezembro, eu estava de folga novamente. Pudemos, então, fazer a devida visita ao Canyon Itaimbezinho. São Pedro não estava tão satisfeito quanto no domingo, e mandou uma chuva fina com bastante neblina para acompanhar nosso trajeto. As condições climáticas, aliadas ao Itaimbezinho ser mais perigoso e menos sinalizado do que o Fortaleza, fizeram com que não chegássemos até o Mirante em seu ponto mais alto. Porém, isso não nos impediu de aproveitar o passeio e garantir algumas fotos antes que a neblina destruísse nossa visibilidade.


Canyon Itaimbezinho, suas belezas e muita neblina.

Encerrado o tour Itaimbezinho, seguimos com destino a Praia Grande (SC). Ficamos lá apenas algumas horas, suficientes para almoçarmos e conhecermos a cidade (que é uma graça e muito bem arrumada) e fomos embora com destino a Laguna (SC).
Neblina entre Cambará do Sul (RS) e Praia Grande (SC)

Matriz e Praça da Matriz em Praia Grande (SC)

Inspiração para papel de parede do Windows, em Praia Grande (SC)
Chegamos a Laguna (SC) no final da tarde do dia trinta e um, com tempo suficiente apenas para fazermos uma boquinha, procurarmos um hotel não muito caro para passar a primeira noite, comprarmos as cervejas do Réveillon e nos arrumarmos para a festa da virada do ano, que, descobrimos às quase 23h, seria em uma praia bem próxima a onde nos alojamos. Entre chegarmos na cidade e iniciarmos os preparativos todos, porém, precisamos fazer a já tradicional foto do pôr-do-sol do lugar.

Um ano tão bonito quanto 2013 não poderia ter terminado de outra maneira.