terça-feira, 1 de abril de 2014

Basqueland Brewing Project

Das cervejas que provei na Espanha, comerciais e artesanais, as que eu mais gostei foram as da Basqueland Brewing Project. Eu as encontrei no melhor pub que visitei em San Sebastián: Molly Malone, situado na San Martín Kalea, próximo à catedral.



Comecei pela Pale Ale. Amarga como deve ser, porém bastante leve. Como boa representante das Pale Ale, excelente para abrir o apetite, seja ele de comida ou de mais cervejas. A seguir, tomei a Golden Ale. Adocicada, seu sabor se acentuou por ter experimentado primeiro a Pale Ale. Lembrou, ligeiramente, a Golden Ale da brasileira Baden Baden.
Por fim, quando eu ia experimentar a Amber Ale, descobri no bar uma Leffe que eu ainda não conhecia: Vielle Cuvée. Interrompi a programação convencional para inseri-la na lista. Forte e frutada, bem marcante, deixou um sabor também adocicado no final. Preparação perfeita para a Amber Ale, cerveja que fechou minha noite.

A Amber Ale da Basqueland é exatamente o meu número. Amarga, encorpada, levemente tostada, com cara de inverno. Difícil escolher entre tantas cervejas boas, mas, se é para selecionar a melhor Basqueland, eu fico com a Amber Ale.
No entanto, daria às quatro cervejas da noite a mesma nota: um belo 8.

Dois dias depois, voltei ao pub para me despedir do País Basco em grande estilo. Inverti a ordem das duas primeiras cervejas, degustando a Golden Ale em primeiro lugar. Eu gostei da experiência, porque seu sabor ficou mais suave e menos adocicado. Como consequência, a Pale Ale teve seu amargor destacado, o que também foi interessante para mim (mas acredito não ser para a maioria das pessoas). Por outro lado, por ser mais marcante, não acho que a Golden seja uma boa primeira opção - ela é mais completa e não dá a mesma sensação de início de noite e refeição que a Pale Ale.
Mantive a nota 8 para todas, a preferência pela Amber Ale, e a ideia de que se deve começar pela Pale Ale sempre.

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